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Cassius Duran

Aos 29 anos e próximo da aposentadoria, Cassius Duran caminha para sua terceira Olimpíada, em que espera reverter as atuações em Sidney 2000 e nos Jogos de Atenas 2004.

Sua melhor participação olímpica até agora se deu em sua estréia na Austrália, com um 14º lugar no trampolim de 3m, que não é sua prova principal.

Nos jogos seguintes, Atenas 2004, o carioca abriu mão de duas provas para se concentrar na plataforma de 10m, sua especialidade. Uma contusão no abdômen comprometeu sua apresentação, e foi desclassificado na fase classificatória.

Mas foi em um Pan-Americano que Duran entrou para a história ao ser o primeiro medalhista brasileiro nos saltos ornamentais, com a prata em Santo Domingo 2003, superando o conterrâneo César Castro e companheiro de salto sincronizado, que terminou em quarto.

Ano passado, terminou o Mundial de Melbourne na 16ª posição, após fazer as semifinais da etapa na plataforma.

No torneio continental do Rio de Janeiro, no ano passado, o saltador entrou em conflito com a Confederação Brasileira dos Desportos Aquáticos, que queria dar uma de suas três provas a Ubirajara Barbosa.

A decisão unilateral da CBDA não foi respeitada pelo atleta, que recuperou, no grito, sua vaga no trampolim de 3m. As expectativas da entidade se confirmaram, e Duran ficou em último na competição.