FIVB

Hélia Pinto

Presença constante na Seleção Brasileira feminina de vôlei em Jogos Olímpicos desde Barcelona 1992, Hélia Rogério de Souza Pinto, a Fofão, é uma das principais armas do técnico José Roberto Guimarães na disputa por uma medalha nas quadras de Pequim.

O apelido veio quando ainda jogava nas categorias de base, por causa das bochechas iguais às do personagem do extinto programa Balão Mágico.

Aos 38 anos, Fofão chega à sua quinta e última Olimpíada com a expectativa de melhorar as marcas conseguidas em Atlanta 1996 e Sidney 2000. Em ambas as competições, a levantadora da Seleção conseguiu a medalha de bronze.

Com a camisa verde-amarela, ela havia conquistado cinco medalhas de ouro no Grand Prix de Vôlei, em 1994, 1996, 1998, 2004 e 2006. Em julho deste ano, Fofão adicionou à sua coleção seu sexto Grand Prix no Japão, o sétimo da Seleção. Além disso, adornou suas atuações com prêmios individuais: o maior deles foi o de melhor levantadora na Olimpíada de 2000.

Em sua compilação de troféus, ainda exibe o do Pan-Americano de Winnipeg 1999, que quebrou um jejum mantido desde 1963 na competição. O time nacional ganhou o ouro com uma emocionante vitória sobre as cubanas na final, ainda mais gratificante graças à rivalidade entre as duas equipes, trazida desde os Jogos Olímpicos de 1996.

A atleta deixou um rastro de títulos pelos clubes que passou. Entre eles, faturou por duas vezes o Campeonato Italiano, em 2004 e 2005, e a Superliga Espanhola, em 2007 e 2008, além de uma Super Copa da Espanha, também em 2007.