Terra/Reinaldo Marques

Flávia Renata Delaroli Cazziolato

Em sua segunda olimpíada, Flávia Delaroli, 24 anos, é uma das nadadoras mais experientes da delegação feminina, o que lhe rendeu a alcunha de “Barsa” entre as colegas.

Paralelamente aos treinos na piscina, ela já testou as habilidades no jazz, desenho e pintura. Aos 15 anos, a nadadora se mudou para os Estados Unidos. Três anos mais tarde, voltou para o Brasil, se casou e passou a treinar no Esporte Clube Pinheiros, equipe que defende atualmente.

A mineira de Ipatinga tenta superar, em Pequim, o oitavo lugar nos 50m livre obtido em Atenas 2004. Resultado esse que, ao lado de Joana Maranhão, acabou com o jejum de 56 anos do Brasil sem mulheres em uma final olímpica, feito estacionado por Piedade Coutinho, em Londres 1948.

As duas também integraram a equipe que terminou na 11ª posição do revezamento 4x100m medley nos Jogos da Grécia, prova da qual Delaroli voltará a participar na China.

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Para ir a Atenas, a nadadora conseguiu os índices olímpicos no Pan-Americano de Santo Domingo 2003. Na República Dominicana, ela foi prata nos 50m livre e bronze no 4x100m.

Já para poder mergulhar na China, a primeira representante da natação brasileira a se classificar para a Olimpíada de Pequim usou os Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro 2007 como ponte.

Qualificada nas eliminatórias da cidade carioca para os 50m livre, no ano passado, a nadadora terminou a prova em segundo lugar, atrás da brasileira Rebeca Gusmão. No revezamento 4x100m livre, levou a prata com sua equipe.