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Fabíola Molina

Aos 33 anos, 18 deles na Seleção Brasileira, Fabíola Molina retorna à delegação brasileira após ficar de fora da Olimpíada de Atenas 2004.

Natural de São José dos Campos (SP) conseguiu o índice no Sul-Americano disputado em São Paulo, em março deste ano, com o tempo de 1min01s40, recorde do torneio.

Em sua segunda Olimpíada, a veterana disputará os 100m costas, sua prova principal, e o revezamento 4x100m medley.

Múltiplos talentos

Além do trabalho de esportista, a nadadora também figura como garota-propaganda da grife de moda esportiva da qual é dona.

Formada em artes cênicas na Universidade do Tennessee, nos Estados Unidos, onde também treinou, Molina se dedica ao nado costas desde os dez anos.

Sua formação na natação passa ainda pelas mãos de Michael Lohberg, técnico do Swim Club de Coral Springs.

Única mulher a representar o País na natação em Sidney 2000, parou na fase eliminatória. Para a Olimpíada seguinte, Atenas 2004, não obteve índice.

Bagagem de mão

Nas malas para a China, Molina carrega os prêmios que conquistou em Jogos Pan-Americanos.

No do Rio de Janeiro, em 2007, quatro anos após ficar de fora de Santo Domingo 2003, a nadadora levou a prata nos 100m costas e bronze no revezamento 4x100m medley, mesmas provas que disputará em Pequim.

O resultado obtido em equipe na cidade carioca foi o mesmo de Winnipeg 1999, também com o bronze no revezamento 4x100m medley. Em Mar Del Plata 1995, havia conquistado o terceiro lugar no pódio dos 100m costas.

Nos Jogos de Havana 1991, em Cuba, não trouxe medalhas. Aquela foi sua estréia no campeonato continental, quando tinha apenas 16 anos. Desde 1990 ela representa o País na piscina.