Terra/Marcelo Pereira

Gabriella Silva

Aos 19 anos, a carioca Gabriella Silva sonha com uma medalha nos 100m borboleta em Pequim. Ela ainda pode ajudar suas companheiras de Seleção no revezamento 4x100m medley.

Além de atingir o índice olímpico na disputa do Troféu Maria Lenk, última chance de ir aos Jogos, em maio deste ano, ela conseguiu ser mais rápida que si mesma.

Uma série antes da sua, Dayanara Lopes de Paula quebrou o recorde sul-americano de 59s79, que pertencia a Gabriella. O tempo de 59s30 (cinco centésimos abaixo do índice) estabelecido por Dayanara foi o menor por pouco tempo.

A dona do antigo recorde caiu na água na leva seguinte para cravar 58s90 e voltar a ser a mais rápida nadadora do continente e carimbar o passaporte para sua primeira Olimpíada.

Antes de se decidir pela natação, a atleta praticou judô, ginástica olímpica e até balé. A baixinha de 1,66m e 54kg deu seus primeiros mergulhos em campeonatos a partir de 1996.

No Fluminense, onde iniciou sua carreira, treinou por dez anos. Em 2005, se mudou para Belo Horizonte (MG) e passou a treinar no Minas Tênis Clube.

Um ano depois, Gabriella foi para São Paulo defender o Pinheiros, clube no qual continua sob a tutela do treinador Alberto Silva, que também é técnico da Seleção Brasileira.