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César Castro

Atual 16º colocado no ranking mundial, César Castro pode trazer a inédita medalha de ouro olímpica para o salto ornamental brasileiro no trampolim de 3m. A vaga nos Jogos de Pequim foi assegurada ao vencer o Mundial de Melbourne, na Austrália, no ano passado.

Em Atenas 2004, ele conquistou a nona posição em sua principal prova, o melhor resultado brasileiro desde 1952. O último atleta a chegar a uma final olímpica na modalidade havia sido Mílton Busin, que ficou entre os 12 finalistas nos Jogos de Helsinque.

Escolha

Iniciado na natação para depois aderir aos saltos ornamentais, Castro dividiu-se entre os trampolins e as braçadas até 1997, quando venceu o sul-americano da Colômbia. Motivado pela vitória, abandonou a raia para dedicar-se somente aos saltos.

Logo despontou como um dos melhores do mundo, e em 2003 representou o País na etapa da Alemanha do Circuito Mundial. Se destacou na primeira fase e figurou na Super Final, disputada pelos oito primeiros colocados na temporada.

No mesmo ano, alcançou a quarta colocação no Pan-Americano de Santo Domingo no trampolim de 3m. Nos Jogos do Rio de Janeiro, em 2007, subiu ao pódio e colocou a medalha de prata no peito na mesma prova. Por 10,95 pontos, não superou o primeiro colocado Alexandre Despatie, do Canadá.

Treinamento especial

Após ganhar experiência olímpica na Grécia, foi finalista no Mundial de Montreal, mas não trouxe medalha para o Brasil. Ao vencer o Aberto da Austrália, em 2007, o ouro veio como incentivo aos Jogos de Pequim.

Castro esteve na Alemanha em junho de 2008 para treinar ao lado do campeão mundial na plataforma de 10m, o alemão Sasha Klein.

Outro atleta que fez companhia ao brasileiro foi o seu concorrente, o ucraniano Pavel Rozemberg, quinto no ranking mundial da modalidade.