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Diego Cunha

Em Pequim, Diego tem uma nova chance para apagar o fiasco de anos atrás, quando o Brasil não conseguiu se classificar para a Olimpíada de Atenas 2004. É mais uma oportunidade para o meio-campista se firmar com a camisa da Seleção.

Campeão brasileiro ao lado de Robinho no time que marcou época no Santos, em 2002, Diego tem uma carreira vitoriosa e que pode ficar ainda mais valorizada com a conquista do inédito ouro olímpico.

Diego Ribas da Cunha nasceu em 1985, na cidade de Ribeirão Preto (SP). Logo aos seis anos começou a jogar nas equipes de base do Comercial. Aos 11 anos foi para o Santos, e com apenas 16 já treinava na equipe profissional.

Em 2002, Diego entrou para a história do time da Vila Belmiro por ser o principal jogador, ao lado de Robinho, a conduzir o time à conquista do Campeonato Brasileiro, e encerrar uma seqüencia de 18 anos sem conquistas importantes do clube.

Com boas atuações, Diego levou o Santos ao vice-campeonato da Libertadores em 2003, mesmo ano de sua primeira convocação pela Seleção Brasileira.

No ano seguinte, o meia era uma das principais referências no time que disputou o Pré-Olímpico. Com o fracasso em classificar o time no jogo decisivo diante do Paraguai, Diego e os demais jogadores passaram a ser contestados sobre a qualidade do futebol que poderiam produzir na Seleção.

Antes de ser transferido para o Porto, em agosto de 2004, por sete milhões de euros, Diego representou a Seleção na conquista da Copa América, no Peru.

Na Europa, contundiu-se logo na primeira partida e ficou fora de parte da temporada. No final daquele ano, já recuperado, o atleta ajudou o Porto na conquista do Mundial Interclubes do Japão.

Depois de ser pouco aproveitado no clube português, Diego foi vendido ao Werder Bremen, da Alemanha, onde voltou a desempenhar um bom futebol. Logo em sua primeira temporada, fez 14 gols e deu 13 assistências em 33 jogos, números que lhe valeram o título de melhor jogador do Campeonato Alemão.

Diego voltou à Seleção na Copa América de 2007, mas foi pouco aproveitado na campanha vitoriosa na Venezuela. Já nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2010, chegou a ser convocado para algumas partidas, mas teve um desempenho discreto.